“A doação de sangue é um gesto de cidadania”, afirma a criadora do movimento “Eu Dou Sangue” e responsável pela campanha Junho Vermelho, Debi Aronis. Seu engajamento na causa teve início em 2011 quando seu pai precisou de transfusões de sangue e se viu diante de uma situação que nunca havia passado antes.
A partir daí junto da irmã, criou ações de conscientização pelo estado de São Paulo que ganharam proporções nacionais. “Dessa forma apostamos nos meses coloridos e criamos o Junho Vermelho, no desejo de que as pessoas incluam a doação de sangue em seu dia a dia”. A campanha é brasileira, diferentemente das demais, e o objetivo é que se estenda mundialmente.
Em alguns estados do Brasil, para incentivar a doação de sangue, são concedidos benefícios ao doador como o direito a meia entrada em eventos artísticos, culturais e esportivos, outros garantem a inscrição gratuita em concursos públicos.
Quem doa sangue também tem direito a exames de pré-triagem e todo doador tem garantido na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) o direito de se ausentar do trabalho sem desconto no salário por 1 (um) dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, para realizar doação voluntária de sangue.
Outro benefício do ato de doar sangue, além de solidário e social, é que faz bem ao sistema cardiovascular. Então procure um hemocentro mais próximo e ajude a salva uma vida!
Confira quais os requisitos básicos para se tornar um doador:
– Estar em boas condições de saúde.
– Ter entre 16 e 67 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos.
– Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas).
– Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação).
– Apresentar documento original com foto emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Cartão de Identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho e Previdência Social).