Empresas zelosas pela transparência dos dados informados ao mercado e que procuram agir sempre em sintonia com o seu plano de compliance, acabam atraindo não apenas os investidores
sinergia existente entre boas práticas de governança e o sucesso na busca por crédito para ser injetado nos negócios, seja para investimentos ou reforço do capital de giro, já é uma realidade aqui e lá fora.
E trata-se de uma relação coberta de coerência, diga-se de passagem, pois quem cuida bem de aspectos como transparência e coíbe qualquer passo além do estabelecido em sua política de compliance, já entra muito à frente em qualquer análise de crédito a que for submetido.
Se normalmente se trabalha com a verdade ao lidar com questões fiscais, tributárias e financeiras, por exemplo, não existem sequer traços culturais para determinado negócio escamotear a realidade quando se candidata a uma operação creditícia.
De fato, governança e boa organização têm muito a ver, e o mercado tem percebido isso de forma crescente, à medida que se constata um alto índice de veracidade e coerência quando se olha as muitas informações hoje vistas sob as rígidas lupas da Inteligência Artificial e outras tecnologias.
Credores munidos de ferramentas assim cada vez mais têm um poder de cruzar dados que, não muito tempo atrás, era privilégio dos potentíssimos sistemas da Receita Federal, capazes de farejar de longe quaisquer indícios de sonegação ou o mínimo erro nas inúmeras declarações eletrônicas exigidas hoje de empresas ou não.
Aqui embaixo, no mundo que vende, compra, pede emprestado e paga, contar com o diferencial de uma boa governança reduz riscos, isto é, este perigo ao qual se corre ao confiar, e se constatado em excesso, tanto pode impedir uma operação, quanto torná-la muito cara para o tomador de crédito.
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